tag:blogger.com,1999:blog-30173414050229633242024-03-05T03:10:45.869-08:00Infinitas PalavrasIntrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-7248159365761425652016-09-13T19:59:00.000-07:002016-09-13T20:23:23.218-07:00Desculpe, também preciso falar desse amor. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN1lwIvpN_Q_KYE46fVpXdvjvGjPxqUYv5Fi-N1wVvD5DedO98nVAKQd96wGPe1yWwnt3EUgvRRY8-eZ8KHz4Xgix9aClLnrgI_RaH-CV1FoOImA6to1rHFwUW26XMTO9_rGcYsDKcFMs/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="background-color: transparent; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 18.4px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN1lwIvpN_Q_KYE46fVpXdvjvGjPxqUYv5Fi-N1wVvD5DedO98nVAKQd96wGPe1yWwnt3EUgvRRY8-eZ8KHz4Xgix9aClLnrgI_RaH-CV1FoOImA6to1rHFwUW26XMTO9_rGcYsDKcFMs/s400/images.jpg" width="400" /></a></div>
<h1 style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
</h1>
<h1 style="background: white; line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></span></h1>
<h1 style="background: white; line-height: 36.8px; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: small; font-weight: normal; line-height: 115%;"><br /></span></h1>
<div style="background: white; line-height: 36.8px; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;">Foi só um jeito sincero de dizer obrigado por
tudo que fomos e o que ficou em mim. É tão bonito reconhecer o amor que morou em nós. É
tão importante que o outro saiba disso. Gregório Duvivier, em sua crônica nesta
segunda, na Folha de São Paulo publicou uma carta a sua ex, Clarice Falcão, com o seguinte título: </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;">Desculpe o transtorno, preciso falar
da Clarice. </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-weight: normal; line-height: 115%;">Caiu na rede e todo mundo quis deixar a sua opinião sobre o texto. Ninguém pediu a minha, mas também não resisti. </span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large; line-height: 115%;">Um texto cheio de
amorosidade por tudo que ela representou. Por tudo que foram enquanto estiveram juntos. Dizer com todas as letras e
sentimentos a frase “Parece que, pra sempre, ela vai fazer falta.” é abrir o
coração pra ela, mas acima de tudo é poder viver outros tantos sentimentos que ainda estão por vir. Porque é
reconhecendo a importância do sentimento do outro que ficou em nós, que nos
conscientizamos dos nossos bons sentimentos que poderão ser compartilhados no futuro com outros amores, em outros encontros. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large; line-height: 115%;">Os dois se conheceram quando
eram crianças, começaram a namorar quando ela tinha 20 e ele 23 anos. Realizaram
mil projetos juntos, entre eles peças de teatro, curtas, além de outras tantas
viagens. Em 2015 se separaram, mas a amizade nunca acabou. Clarice já foi
homenageada publicamente uma outra vez. Desta vez, um dia antes do lançamento do
filme que fizeram juntos, que reproduz uma certa história de amor, ele afirma que por
pouco não chorou tudo de novo lembrando o tanto de Clarice que ele teve o
privilégio de absorver. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large; line-height: 115%;">Terá sido especial para Clarice ler o que ele escreveu?
Claro que sim, essa delicadeza é essencial para as relações amorosas e
pessoais. Ninguém esquece ou rejeita ao que se diz com tamanha sinceridade e amorosidade. Encontraram-se, viveram juntos e seguiram vivendo. Depois de tudo isso, só a certeza de que tudo
começa e acaba, mas o encontro continua com todo o encantamento que ficou. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<b><o:p></o:p></b>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-13628245883379726472012-05-13T07:44:00.000-07:002012-05-13T07:57:40.040-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj1qKAEHtkjkVThCXMk0qaJOJCaKYjjurjE_0-Q25AKoEvMROYeXugm8azexUpGhWeCV06_fGffrY2rUhc6wA1aXk416PtQlCrO3FuN3ajZ4HcxMbwyxFWXHKbifBJJzT0u6W2rbbFMLo/s1600/imagesCAAFG57D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" dba="true" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj1qKAEHtkjkVThCXMk0qaJOJCaKYjjurjE_0-Q25AKoEvMROYeXugm8azexUpGhWeCV06_fGffrY2rUhc6wA1aXk416PtQlCrO3FuN3ajZ4HcxMbwyxFWXHKbifBJJzT0u6W2rbbFMLo/s640/imagesCAAFG57D.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span class="commentbody"><span lang="PT" style="color: #333333; font-family: "Tahoma", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 8.5pt;">A vida anda exigindo muito dela. Aos 80 criou quatro filhos e de um deles nem soube que já se foi. Melhor assim, menos uma exigência. Não tem sido fácil viver exigindo vida de quem permanece em silêncio. Neste caso, fonte sem limite pra continuar existindo. Sem saber quando as exigências acabam ela encurta a vida. A gente tem idéia de que não há vida longa. Ela, nem mais pode exigir. </span></span><span class="commentbody"><span lang="PT" style="color: #333333; font-family: "Tahoma", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-size: 8.5pt;">Se pudesse exigia um pedido: faz ela existir. </span></span></div>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-24109825952605929062010-03-16T21:14:00.000-07:002010-03-16T22:06:15.326-07:00Sei lá, a vida tem sempre razão para uma boa viagem<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZkA-Jqpv8vwxUkemey1TQ6EuveBiwHlj0j26McPkMZjnsEEm0vniuWcd0Uf-RkGfnBVeQvsYeRNw_O8-uffWehaYjW9TjjIlnj1deDB4PW7orbPWVQPqSdeu5Q2DDeaLGJur3Ln1KXug/s1600-h/sax+-+2.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 250px; height: 332px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZkA-Jqpv8vwxUkemey1TQ6EuveBiwHlj0j26McPkMZjnsEEm0vniuWcd0Uf-RkGfnBVeQvsYeRNw_O8-uffWehaYjW9TjjIlnj1deDB4PW7orbPWVQPqSdeu5Q2DDeaLGJur3Ln1KXug/s320/sax+-+2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5449453453127443250" border="0" /></a>Final do dia, início de mais uma noite igual a tantas outras. No ponto de ônibus todo mundo é igual. Alguns minutos de espera e lá vem quem vai te levar para o melhor lugar. <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O caminho nunca é tão longo que não possa te surpreender com alguma novidade, nem tão curto que não possa inspirar. Nesse momento de volta para casa o que mais se pode esperar senão o solavanco que adianta o sono até o ponto final.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A chuva lá fora sinalizava para um bom tempo de espera. Mas dentro do ônibus o tempo parou. Com o calor e as caras cansadas das pessoas em ponto morto, o silêncio era comovedor. Ninguém esboçava um movimento sequer. Nos rostos, sinal de sorriso não havia. Alguns passageiros estavam recostados no apoio das poltronas, outros de janelas abertas olhando para o nada. Mulheres de olhos fechados talvez preocupadas com o jantar da família e muitos jovens esquecendo a viagem com seus fones de ouvido. O cansaço apontava para um único desejo – chegar rápido aos seus destinos. Mas o destino apronta. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Na Central entra no ônibus um rapaz de vinte e poucos anos com um instrumento musical dos grandes pendurado no pescoço. Entra pela porta de trás, se dirige ao trocador e pede em um tom de quase desespero e medo, se poderia tocar seu sax para os passageiros. O sobressalto foi geral. Bem perto de mim um deles arregalou os olhos. Um casal que entrara no mesmo ponto com um filho no colo não acreditou no que estava ouvindo e tratou de garantir o único lugar vago ao lado direito do corredor. Acomodados, músico e passageiros só restou ao motorista avisá-lo que precisava da autorização do fiscal daquele ponto para seguir viagem. De dentro do ônibus o músico reverenciou-o com um olhar maroto e levantou seu instrumento pra mostrar que poderia mudar o clima da viagem com um pouco do que sabia. Pediu licença a uma moça bonita que se posicionara à sua frente para ver no que aquilo iria dar e mandou ver. Ônibus em movimento, música no ar.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em princípio eu esperava o tradicional “Carinhoso”, Doce de Coco e dá-lhe Kenny G. Mas qual foi a minha surpresa ao ouvi-lo de prima uma canção linda interpretada por Marisa Monte. Só sei dizer que no sax do menino ficou um arraso. <span style=""> </span>Ainda como um peixe fora d”água o músico tentava pescar algum sentimento perdido por ali. Estratégia pra continuar o show. Acho que esperava alguma reação do povo, mas nada acontecia. De longe eu observava discretamente o rosto das pessoas para a aquele show improvisado no meio da Presidente Vargas em mais uma noite chuvosa no Rio.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eis que o sax dispara Careless Whisper – de George Michael e alguém bem próximo começa a bater os pezinhos no chão. O menino de colo levanta o olhar para o artista esperando outro em sua direção, como se o som o embalasse. Uma estudante que fingia demonstrar irritação por estar em pé, logo cantarola em voz baixa o solo da canção reconhecida. Percebi então que ninguém era o mesmo com a presença daquele músico dentro do ônibus. <br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Entre uma parada e outra o artista apresentava um número diferente. Foram mais seis lindas canções da MPB. Um clima novo pairava no ar. Gente cansada deixando-se encantar pelo som bonito do sax. Gente prestando atenção <st1:personname productid="em gente. Parece" st="on">em gente. Parece</st1:personname> que a música mexeu um pouco com cada um. Já quase no fim do seu espetáculo e quem sabe do seu trajeto lança mão de uma canção de Toquinho e Vinícius – “ Sei lá, a vida tem sempre razão” e outra vez o encanto geral.<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Fim de viagem para o artista e começo de outras reflexões para todos nós. O artista agradece, expressa um ar de quem deseja o reconhecimento, ainda que seja apenas um olhar de satisfação. Caminha no corredor e todos o parabenizam efusivamente oferecendo moedas como agradecimento. Fatura talvez uns 20 reais. Surpresa, o inesperado aconteceu e a platéia animada quase pede bis. A platéia só deseja ser feliz. (Ops, acho que esse verso vem de outra música!!).<br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">P<span style="font-size:100%;">ensando cá com meus botões em como deve ser dificil ganhar a vida com música, descubro que bom mesmo foi ver o sorriso de volta no rosto daquelas pessoas por alguns momentos e o ar de felicidade do músico em agradar seu público. Foi bacana ver como as pessoas foram se entregando à musica. O cansaço foi colocado de lado e o que se via agora era um semblante mais alegre em cada passageiro.<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Olhei pra trás e ainda deu tempo de ver todo mundo querendo saber o seu nome – Rodrigo, ele disse em sorriso aberto. <span style="font-weight: bold;"></span>Demonstrando total encantamento a platéia em coro dese</span><span style="font-size:100%;">jou-lhe sorte e muito sucesso.<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">De volta para casa certamente todos nós chegamos de alma lavada e muito mais leve.<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Sei lá, a vida tem sempre razão. </span><span style=""> </span></p>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-16110092088530829502010-01-24T06:10:00.000-08:002010-01-24T06:34:44.599-08:00Vivo pra contar<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicv4RBDFWytlqxEERCYamMDBhZdpFNSoWthb0UMMrD1ZHpyktuhk0I9WXR6D7Ou9ZMR28BULopq7UpVyz_KegcOYPqqSIaZUVBUwWpUHfj8cNrQ5AOFsA8uuhPbBifHLIahXl7oy3NGb0/s1600-h/Versos+-+Paulo+Leminski.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 177px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicv4RBDFWytlqxEERCYamMDBhZdpFNSoWthb0UMMrD1ZHpyktuhk0I9WXR6D7Ou9ZMR28BULopq7UpVyz_KegcOYPqqSIaZUVBUwWpUHfj8cNrQ5AOFsA8uuhPbBifHLIahXl7oy3NGb0/s320/Versos+-+Paulo+Leminski.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5430312504628411282" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: justify;">Alguém disse que a vida é uma escola. Estou pensando em aproveitar a hora do recreio pra inventar histórias. Sempre fui fascinada pelas palavras e nada melhor que a hora do lanche pra observar o mundo. Olhos famintos são os meus. Mas é que o mundo tem sempre um bom motivo pra nos mostrar o essencial. Todo mundo tem esse poder. Não há receita ou medida exata para refazer e achar a expressão mais simples do que a vida nos apresenta. Não vale perder a cena seguinte. Misturo tudo e o texto quase me chama. Sinto que vou achar todas as palavras para as caras alegres das crianças que encontro pelo caminho, perceber o tanto que falta para acabar com a sisudez de quem se esqueceu de viver, rir junto com tantos outros que sabem viver, descobri a melancolia dentro das canções e perceber que nem precisam ser iguais as minhas, tentar desvendar os risos nas entrelinhas de tantas outras para que o texto possa fluir mais fácil.<br />E o que dizer das paisagens rápidas vistas pelo vidro do carro em velocidade, do pouso lento do pássaro no telhado do vizinho ou dos estranhos desenhos formados pelas nuvens no final de uma tarde ensolarada. Acho que posso achar a expressão mais simples de contar a vida. Escrevo em parceria com a vida porque gosto dela. Simples assim! Quero viver pra contar a vida.<br /><br />Aliás, bom mesmo é ouvir a música "Mais Simples de José Miguel Wisnik (músico, compositor, ensaísta brasileiro e também professor de Literatura brasileira da USP), através do <span class="description">Grupo Vocal - 26ª Oficina de Música de Curitiba, com Arranjo e regência de Vicente Ribeiro.</span> </div><br /><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/8RnoNUgyYt4&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/8RnoNUgyYt4&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-33580918225584348862010-01-17T19:35:00.000-08:002010-01-24T04:25:04.816-08:00Bilhetes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmxAFx6M5ZZIa2ZjcLY0hPck4s8hp0oM-VUEKo6HQg6D09mTpCspVD6AlNbEtYsxASTNYEnK_ii0Y_UHx4OOtJFhwQWO0LtfehQ5tSzugf_yyQTQdtbmiSUOSE-15VmrmG19YfZA7__m4/s1600-h/NOEL+ROSA.1.0.jpg.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 267px; height: 309px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmxAFx6M5ZZIa2ZjcLY0hPck4s8hp0oM-VUEKo6HQg6D09mTpCspVD6AlNbEtYsxASTNYEnK_ii0Y_UHx4OOtJFhwQWO0LtfehQ5tSzugf_yyQTQdtbmiSUOSE-15VmrmG19YfZA7__m4/s320/NOEL+ROSA.1.0.jpg.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5427930275937813570" border="0" /></a>
<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja06R-lxCUc3SVZ_AF25jpnU2OGhbLwjL8zKWJ-wWoiktQ5oiqjhr3gavMxUOGMioWDEqHWT3T0G9f0pR9c0UZ3syDYUuCmI-HS-zuzVIqSHABwTXxYWmhEtB1pwtdUwNXeuFGvhoi2RQ/s1600-h/NOEL+ROSA.1.0..jpg"></a><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CGeiza%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Arial; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--><b style=""><span style=";font-family:";font-size:14;" ><o:p></o:p></span></b> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";font-size:100%;" >Sinto saudades. Saudades dos seus bilhetes. Saudades de quando as palavras tinham mais sentido. Quando os verbos eram pra conjugar verdades. Quem sabe mentiras para o outro ser mais feliz. Eram bilhetes que chegavam de surpresa. Palavras que chegavam de repente para alimentar o coração. Um coração que só interpretava paixão.
<br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";font-size:100%;" >Hoje sinto saudades dos melhores bilhetes que traduziam o melhor dos sentimentos. O que dizer sobre a frase “Agora desejo um beijo e o silêncio da minha boca na tua...” A mensagem batia fundo. Era o bilhete que chegava desvendando todos os desejos do beijo. Como era difícil encontrar uma explicação rápida para um sentimento que durava o tempo exato da emoção. Nem mais, nem menos. As vezes as melhores respostas viam em forma de lágrimas com muitos beijos. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";font-size:100%;" >Sinto saudades das mudanças de estação. Cada uma delas era motivo para um bilhete apaixonado. Chegavam para desafiar as previsões. Nunca para adivinhar o que ainda estava por vir. Não eram bilhetes previsíveis. Descobríamos juntos que eram necessários. Com o tempo exato para manter o clima de romance no ar. A Primavera começava no horário certo, às 15h43. <span style=""> </span>Era o exato momento em que a inspiração surgia em forma de verso. Versos como este por exemplo: “ Para os outros a primavera começa hoje, às 15h43. Para mim ela existe desde quando você me polinizou, instaurando vida, cor e perfume em minha vida” Por isso nem queiram imaginar o que significou o Outono para mim. </span><span style=";font-family:";font-size:100%;" ></span><span style=";font-family:";font-size:100%;" ><span style=""></span>É só disso que sinto saudades. Saudades do que representaram todos os bilhetes. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style=";font-family:";font-size:100%;" >Mas foi também assim que um dia todas as palavras se foram. Junto com o seu último bilhete não sobrou um verbo para conjugar. Nada sobrou do verbo amar. Erramos a terminação e agora só nos resta flexionar a vida e aprender um pouco mais sobre o que significa reler todos esses bilhetes que nos fazem sentir saudades.
<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></p>(<span style="font-weight: bold;">Inspirado no Bilhete de Noel Rosa postado para ilustrar o texto) </span>
<br />
<br />
<br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/TPDSXpjkIYI&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/TPDSXpjkIYI&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
<br />Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-63577291256107239492009-12-27T19:34:00.000-08:002009-12-27T20:24:22.995-08:00Segredos de um Almoço de Natal<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsq_T4WDkjNu-DN3IMSs2B8xT8pcciiOnKLGNiGVYdf6qbVLExbW3m14EoRogmytftYfAZJbLyIHMC_nNV8V-LGDTyDeA9ZV6MiYSklIFC3MqSyYK4U6kkLR6ar8tJ0xpaZxAslJGVoWE/s1600-h/ALMO%C3%87O.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 131px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsq_T4WDkjNu-DN3IMSs2B8xT8pcciiOnKLGNiGVYdf6qbVLExbW3m14EoRogmytftYfAZJbLyIHMC_nNV8V-LGDTyDeA9ZV6MiYSklIFC3MqSyYK4U6kkLR6ar8tJ0xpaZxAslJGVoWE/s320/ALMO%C3%87O.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420138133663545954" border="0" /></a><br /><div style="text-align: justify; font-family: lucida grande;"><span style="font-size:100%;">Todos os anos o almoço de Natal é parecido com o outro que passou. </span><span style="font-size:100%;">É quando a família se reúne para saborear o que sobrou das iguarias escolhidas para se comemorar a data no dia anterior. Depois desse almoço barulhento a conversa corre solta. Permanecemos à mesa para ouvir a histórias contadas pelo meu pai. </span><span style=";font-size:100%;" > </span><span style="font-size:100%;">Novidades quase nenhuma. Sempre sabemos o que vamos ouvir. São histórias sobre as suas brincadeiras de criança, a vida difícil da família, a luta de sua mãe pra sustentar os 11 filhos sozinha, etc.<br /><br /></span></div><div style="font-family: lucida grande; text-align: justify;"><span style=";font-size:100%;" >Como somos filhos orgulhosos e felizes, ouvimos tudo como se fosse pela primeira vez. Respeitando essa vontade que ele tem de atrair os olhares e a atenção de todos a sua volta. Quase sempre conhecemos o roteiro, mas desta vez ele nos surpreendeu. E a conversa ganhou ares de revelação.<br />Conversa vai, conversa vem, nos deparamos com mais uma daquelas lembranças do tempo da caserna. Lá pelas tantas, ele nos apresenta ao período em que serviu como sargento ao 2</span><span style="visibility: visible;font-size:100%;" id="main" ><span style="visibility: visible;" id="search">º</span></span><span style=";font-size:100%;" > Regimento de Cavalaria de Guardas Andrade Neves, no Rio de Janeiro. Lá pelos idos de 58 ou 65, não me lembro bem. Ao relembrar sua passagem por lá destacou um momento vivenciado naquele ambiente militar. Dizia ele que por lá havia um preso político que ele desconhecia o nome naquele momento. Um daqueles homens condenados pelo seu grande entusiasmo em adotar pensamentos humanistas. Comunistas diziam à época. Cabia ao sargento de plantão a rotina de levá-lo escoltado para às refeições em locais reservados dentro do quartel. Foi exatamente durante um dos seus plantões que ele conheceu esse homem com cara de intelectual e boa gente. Palavras dele. Ao acompanhá-lo este homem aproveitou para fazer-lhe um pedido. O homem desejava apenas um livro para ler. Um livro, qualquer que fosse. Durante o caminho, sem pestanejar prometeu resolver o seu problema. Não contou a ninguém o ocorrido e passou meses repassando seus livros de leitura para o tal homem de conversa inteligente. <o:p></o:p></span> </div><p style="font-family: lucida grande; text-align: justify;font-family:lucida grande;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;">Achei tão interessante a história que queria detalhes sobre o homem que lia os mesmos livros que meu pai. Tentei descobrir quem era o homem que contava com sua ajuda. Mas ele não soube me dizer. Confirmou apenas que entre os livros cedidos, estava um dicionário que ele guardara até hoje como lembrança daquela estranha amizade. Um dicionário com diversas correções. Segundo o humanista eram correções de palavras que não se adequavam bem ao seu vocabulário. Grifos em vermelho indicando que elas estavam escritas com erros. Meu pai não soube explicar porque ele insistia em fazer essas correções em um dicionário. Seria ele um profundo conhecedor da língua portuguesa? Um professor ou quem sabe essa era apenas uma atitude que o ajudava a passar o tempo na prisão? Curiosa, perguntei onde estaria esse livro. Mas sem entender bem a minha curiosidade, prometeu que iria procurar com calma o velho dicionário rabiscado. <span style=""> </span><o:p></o:p></span></p><div style="font-family: lucida grande; text-align: justify;"> </div><p style="font-family: lucida grande; text-align: justify;font-family:lucida grande;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;">Fico imaginando quem terá sido esse homem que contou com os livros da biblioteca particular de meu pai. Por outro lado que atitude bonita a dele em querer ajudá-lo, apesar de contrariar <span style=""> </span>todas as regras impostas pelos seus superiores. <o:p></o:p></span></p><div style="font-family: lucida grande; text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style=";font-family:";" ><span style=";font-family:lucida grande;font-size:100%;" ><span style="font-family: lucida grande;font-family:lucida grande;font-size:100%;" >Por tudo isso resolvi fazer esse registro. Com certeza, este ano não foi um almoço de Natal igual aos outros. Ouvimos uma história curiosa e diferente. O que será que este senhor de 81 anos ainda tem a nos revelar. É esperar o próximo almoço de Natal para conferir. </span><span style=""> </span></span><o:p></o:p></span></p>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-49328231204850468622009-12-27T17:22:00.000-08:002010-01-24T04:09:16.153-08:00Que venha 2010<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmYe3d0O3B1KVdxZmOjuBVPPbhCED20C-UZf4x4cvXdG2jsaLIQtnWSewnttyzRa3SJ9wPQEmXZ6jsidN9LNVx3bN6597REcCpyF08KpAOriUZCHz801Vjq9_DyiEFDe_fUIsLY8Xnq-4/s1600-h/PES+NA+AREIA1.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 365px; height: 239px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmYe3d0O3B1KVdxZmOjuBVPPbhCED20C-UZf4x4cvXdG2jsaLIQtnWSewnttyzRa3SJ9wPQEmXZ6jsidN9LNVx3bN6597REcCpyF08KpAOriUZCHz801Vjq9_DyiEFDe_fUIsLY8Xnq-4/s320/PES+NA+AREIA1.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420100150471004370" border="0" /></a><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--> <span style=";font-family:";font-size:100%;" >Fim de ano e a única decisão tomada com segurança neste restinho de dias no calendário é a suspensão das famosas listas para 2010. Todas colocadas de lado. Fim de ano precisa ganhar outra importância. Acho que somente a certeza de que o próximo não será igual ao que passou. Nada será como antes. Tudo precisa ganhar novo sentido. Como uma onda do mar que se refaz. Um mar de novos acontecimentos.</span><span style=";font-family:lucida grande;font-size:100%;" >
<br /></span></div><p style="text-align: justify;font-family:georgia;" class="MsoNormal"><span style="font-size:100%;"><span style="">Se o mar se renova, nós também temos esse direito. Quero um ano novo renovado. Faz sentido. O ano de 2009 já cumpriu a sua missão. Essa onda já passou e depois dela ficaram somente as lembranças boas. Além de outras tantas que talvez só precisam ser guardadas dentro do coração. Foi também um ano de acomodações. Acomodações de sentimentos, no bom sentido. Sentimentos que vão se ajeitando com o tempo. Foi um ano de perdas, separações, mas também de muitas descobertas. Descobri por exemplo que amei demais. Meus filhos perceberam isso. Ouviram de mim muitas vezes aquelas duas palavrinhas que hoje movem um caminhão de emoções. Confesso minha máxima culpa em não reconhecer o quanto elas precisavam ser ditas. Foi um tal de TE AMO pra lá, TE AMO pra cá. Só quem nos conhece sabe o que vai dentro de cada emoção que sentimos juntos depois de tudo isso. Somos três pessoas diferentes, vivenciando emoções diferentes com um amor igual. Descobri que agora estou bem melhor, mas continuo amando vocês do mesmo jeitinho. </span><o:p></o:p><span style="">
<br /></span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style=";font-family:";" ><span style=";font-family:georgia;font-size:100%;" > </span><span style=";font-family:lucida grande;font-size:100%;" >Voltando às listas. Suspendi todas elas e adotei o pensamento positivo. Puro e cheio de boas intenções. É assim que tem quer em 2010. Nada de anotações e checklists. Quero alguns simples desejos. Um ano com a possibilidade de muito trabalho já me faria feliz. Quem sabe apenas a tranqüilidade do espírito em compartilhar o amor que mora dentro de mim ou a serenidade de entender o que o mundo quer me ensinar. Ensinamento maior terei de fato, no próximo ano, quando 2010 chegar. No mais, prefiro acreditar que será um presente como todos aqueles dias de sol em que acordamos de bem com a vida. Que venha 2010!</span></span></p><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/onJpcLkfHwk&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/onJpcLkfHwk&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>
<br /></p>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-39166064398638305252008-02-07T18:33:00.000-08:002008-02-07T18:55:54.319-08:00O SABOR DAS PIMENTAS<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizMgoqRAg6FhiFadr9JrFQ1Yrn6Gqv_RUfGcZNkR7mVEp1EGZlVAWkkCWDkmkh3qC6NyRrbiWCBVSgO5oRA0gDeAAhRwTSsGDnsUYvEYsZtUXonXYE_03sMEjKas0EM65vSSWHz3m8x5c/s1600-h/fotocena10.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164436485546445810" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizMgoqRAg6FhiFadr9JrFQ1Yrn6Gqv_RUfGcZNkR7mVEp1EGZlVAWkkCWDkmkh3qC6NyRrbiWCBVSgO5oRA0gDeAAhRwTSsGDnsUYvEYsZtUXonXYE_03sMEjKas0EM65vSSWHz3m8x5c/s400/fotocena10.jpg" border="0" /></a> <div><div align="justify">Cinema no cinema é bom demais, mas só quando o filme é muito bom. Caso contrário não há magnetismo que me faça sair feliz de lá. </div><div align="justify">Já que meu carnaval foi em casa vendo vídeos sigo a máxima e volto afirmar: deu pra relaxar. </div><br /><div align="justify">Mas ô filmezinho sem-vergonha de ruim esse tal de "O Sabor da Magia". Acho que a pimenta foi a protagonista. Será? Só pode ser. Adorei a cor e o jeitinho dela interpretar os sonhos dos clientes da linda loja da atriz dos lindos olhos. Como é mesmo o nome dela? </div><div align="justify">E o que terá acontecido com o diretor que deixou passar aquela cena do beijo? Que ângulo foi aquele? Achei que poderia ter sido a cena mais caliente do filme. Tavez a única coisa que fosse prestar. Nossa! Será que é isso que chamam de beijo técnico? Portanto, continuo afirmando que a pimenta ficou melhor na fita. Não adianta colocar um ator com aqueles belos olhos pra dar um beijo daquele. Não basta ser bonitinho, tem que ser bem dirigido e ter uma boa história pra contar. Acho que faltou trabalho de equipe! hehehe! </div><div align="justify">O que será que imaginaram. Belos protagonistas salvam uma história. Bláh!</div><div align="justify">Não sou expert em cinema e posso até cometer algum engano, mas não consigo mais falar nada sobre o filme. Prometo que eu vou rever isso se alguém me ajudar. Mas vamos combinar se tem algo que me impressionou mesmo foi conferir a performance das pimentas. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Ufa! Mais um dia de carnaval e o abre-alas ficou prejudicado. </div><div align="justify">Só deu pra valorizar a evolução das pimentinhas. Só rindo!!! </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Eu juro que me esforcei!</div></div>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-57001026547784023412008-02-07T17:42:00.000-08:002008-02-07T18:22:00.679-08:00O Despertar de uma Paixão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr0qZLH-Ux804Rq5Sc_Mh9sQ8LJRXapBNysHv0NOQwJK7Rgf0qNEz9h9cOmRiAx6pgFw60kHO4m48vaoZvKOqWHt_j7F-sXciit4wfUaC-oq5FJxQGZzzAy85sdFQOeIl92HlR6R-k25M/s1600-h/cinema1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5164423141083057090" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr0qZLH-Ux804Rq5Sc_Mh9sQ8LJRXapBNysHv0NOQwJK7Rgf0qNEz9h9cOmRiAx6pgFw60kHO4m48vaoZvKOqWHt_j7F-sXciit4wfUaC-oq5FJxQGZzzAy85sdFQOeIl92HlR6R-k25M/s400/cinema1.jpg" border="0" /></a> <div align="justify">Carnaval combina com ficar à toa e não se aporrinhar com aquelas responsabilidades de um dia normal. Este ano optei por passar os dias de folia em um estilo meio "macunaímico". Dois ótimos livros pra devorar e uma penca de filmes pra desvendar. Era da rede para o sofá e do sofá para a rede. Desta vez não coloquei meu bloco na rua, desfilei sem fantasia de um lugar para o outro sem direito as famosas paradinhas, ou seja, ninguém pra atravessar meu samba. Fazer o quê, né! Este ano foi assim, ano que vem serão outros carnavais. Resolvi a questão mudando a rede de lugar. Juntei uma penca de vídeos e de volta pra rede com todas as pipocas do mundo. E a primeira investida foi devorar um livro de Eduardo Giannetti – mas isso renderá outro comentário. Depois tive que correr com aquele monte de vídeos pra ver. E a comissão de frente com nota dez garantida ficou por conta do filme que ganhou o título no Brasil de "O Despertar de uma Paixão". Uma adaptação de um romance que não li – "O Véu Pintado", de W. Somerset Maugham. O que tem a ver esse título só lendo o livro pra descobrir.<br />Gosto mais de um filme quando o roteiro me proporciona viajar junto com ele, além de bons atores e uma fotografia que se instala na mente. Esse tem tudo isso. Edward Norton faz parte da minha lista de excelentes atores, desde "As Duas Faces de um Crime". "O Ilusionista" é o meu mais recente momento de briga com a locadora, pois a Blockbuster não é mais a mesma e o serviço está cada vez pior depois que se juntou com as Lojas Americanas.<br />Enfim, os produtores e também protagonistas conseguiram sintonia perfeita ao passar o drama de um casal que se descobre dentro daquelas armadilhas da convivência. Um casamento que surge como válvula de escape para Kitty(Naomi Watts) a mulher e para Walter (Edward Norton) o marido como mais um empreendimento que une amor à primeira vista a seu mundinho politicamente correto. Fica claro que o amor dele é maior, mas isso não é garantia de amor eterno. Há muitas crises a serem vencidas, onde cada um precisaria abrir mão de seu orgulho próprio. Resultado: insatisfação conjugal e troca de farpas. À beira do abismo esse amor não cresce e se esfacela cada vez mais, chegando ao adultério. Em uma época(1920) em que a mulher já era considerada vulgar pelo simples fato de ter idéias um pouco mais avançadas, o que dizer de uma adúltera. Ela o trai e ele a obriga a escolher entre o casamento falido e a crueldade de ser massacrada por uma sociedade preconceituosa. Entre as opções, sobrou a obrigação de acompanhá-lo em uma missão de controlar uma epidemia de cólera no interior da China. Sem saída, Kitty sofre com a derrocada de um amor fracassado e se vê obrigada a correr o risco. Fico pensando até que ponto essa mulher merecia tal punição. Na minha opinião se adaptaria e poderia até "re-apaixonar-se" pelo marido, não fosse ele um homem rancoroso, frio, cheio de mágoas e averso a mudanças. O que fez ele para cativá-la? Junto com isso vem a indiferença. Mas é também ao longo desta convivência difícil que surge a chance de cada um olhar para si mesmo e ver o que esperam da vida. Mas o cinema tem esse poder de reacender a chama do amor em alguns poucos fotogramas, além de uns bons argumentos para nos fazer entender a trama. Na vida o tempo é cruel e a distância torna sólido todos os sentimentos, sejam eles para terminar ou para recomeçar um relacionamento. É quando percebemos que basta abrir a guarda para que o amor possa ser despertado. O fato é que o filme passa a partir daí a ganhar mais encantamento enquanto romance. E a fotografia dá o tom perfeito para esse despertar. Gostei muito do filme. </div>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-86450132277610230832008-01-25T18:34:00.000-08:002010-01-24T03:54:08.739-08:00DESEJO E REPARAÇÃO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQVceJsud0FfRAu8zi_5ZQZ4dkrNvwPwFzkft215G8iwHsQ9121Wayvy04T-vS8Sv38wvea1JF4XiXO9VaMdZr3ubVII_OuRyZUuR5AfsCjqzDaJtfGoIc7IZKOj8ArCrBNoEnSG1Ln58/s1600-h/atonement460.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5159614615957539762" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQVceJsud0FfRAu8zi_5ZQZ4dkrNvwPwFzkft215G8iwHsQ9121Wayvy04T-vS8Sv38wvea1JF4XiXO9VaMdZr3ubVII_OuRyZUuR5AfsCjqzDaJtfGoIc7IZKOj8ArCrBNoEnSG1Ln58/s400/atonement460.jpg" border="0" /></a> <div align="justify">A tradução correta para o título do livro de Ian McEwan é REPARAÇÃO, mas não tenho nada contra a palavra DESEJO criada para complementar o título do filme na versão brasileira. Teve gente que criticou. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Na seqüência para a telona da cena da transa dos dois personagens fica quase óbvio que aquele calor se traduz em muito desejo guardado. Perfeito se a justificativa vem daí. Mas fico cá pensando o quanto tem de beleza outras tantas cenas e relatos no livro que vão além disso. Que texto! Uma obra-prima! </div><div align="justify">É inegável que a cena dos dois na biblioteca é de um erotismo profundo. Cenas irresistíveis de se ver. Mas uma coisa que eu admiro em um autor é o poder que ele tem de transcrever uma idéia ou um sentimento de forma tão envolvente. Eu diria – e nem sei se é isso que acontece – que se trata de uma inspiração que surge quase que por impulso e que resulta no prazer de escrever. É a palavra fazendo valer a sua total liberdade de expressão. É o exercício de sua vontade se deixando aflorar. Será que isso é o que chamamos de fantasia em literatura? Saber contar histórias é uma arte. Há que se ter um poder quase mágico para nos convencer disso.<br />Quanta beleza na forma romanceada de escrever a seqüência em que Robbie, involuntariamente, se lembra do seu objeto do desejo chamado Cecília. Foi com tamanha perfeição que o diretor Joe Wright conseguiu traduzi-la cinematográficamente. No livro, o autor também entregou-se a uma fantasia cinematográfica. E tudo ficou sublime e comovente.<br /><blockquote></blockquote><blockquote>“Depois que voltou do trabalho, passou mais de uma hora imerso na água tépida enquanto seu sangue e – era impressão que dava – seus pensamentos aqueciam a água.”<br /></blockquote></div><div align="justify">Além disso irresistível o poder deste autor de nos fazer entender o quanto aquele sentimento havia atingido o personagem (Robbie). </div><div align="justify"><br /><blockquote><br /><p>“Robbie já via em sua mente a rua feia, longe dali, o cubículo recoberto de papel de parede com flores, o guarda-roupa sombrio, a colcha de algodão, os novos amigos empolgados, quase todos mais moços que ele, os tanques de formol, os auditórios cheios de ecos – e, em tudo aquilo, a ausência de Cecília.” </p><p>“Contra sua própria vontade, levou o livro à altura do nariz e respirou fundo. Poeira, papel velho, cheiro de sabonete em suas próprias mãos, mas nada dela. Como chegara àquele ponto, àquele estado avançado de fetichismo do objeto amoroso “<br /></p></blockquote>Mas o livro é muito mais que isso. Uma trama bem escrita, com tempo para nos surpreender e emocionar com passagens onde vemos erotismo, emoção, paixão, mentiras que fazem sofrer, mal-entendidos que causam mágoas, sentimento de culpa, tentativa de busca do perdão e reparação. </div><br /><br /><div align="justify">Uma obra-prima que merece ser lida e um belo filme que não deve ser esquecido. </div><ul><li>Para conferir alguns bons momentos do filme descobri esse link</li></ul><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_dMxzC36_BQ&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/_dMxzC36_BQ&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-81443823438029773222007-12-25T17:38:00.000-08:002010-01-24T04:48:41.094-08:00UM ACHADO DE NATAL<p align="left"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpry7wnOxpHkEqTnKuuCsZ3EmaaKuWbLho7gdzB5mYhAdaH7xyTeeCt20SAkmv69htWSDQQy5sTRW9ssTvKsVI07IUN_2TwJkuNBj9SfMwhsTTM4mT8n3_DuXB05IyeW5pg2Sr4cP4VVM/s1600-h/DRUMMOND.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5148097188802294802" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpry7wnOxpHkEqTnKuuCsZ3EmaaKuWbLho7gdzB5mYhAdaH7xyTeeCt20SAkmv69htWSDQQy5sTRW9ssTvKsVI07IUN_2TwJkuNBj9SfMwhsTTM4mT8n3_DuXB05IyeW5pg2Sr4cP4VVM/s400/DRUMMOND.jpg" border="0" /></a></p><div align="justify">O Natal nem bem terminou e olha o que me caiu as mãos como um presente dos deuses. Papai Noel sabe o que vai agradar em cheio e meu filho também. Encontra sempre o presente do tamanho dos meus sonhos natalinos. <strong>Ganhei o livro “Achados” de Caíque Botkay. </strong>Deste autor já ouvia falar nos anos 70, por intermédio de um amigo mais que amigo que freqüentava o grupo jovem da Igreja Santa Inês, no bairro da Gávea. Era por lá que Caíque tocava violão e já era reconhecido como uma pessoa cheia de idéias iluminadas. Meu mais que amigo já era seu fã e por tabela eu já o admirava e sem nem o conhecer pessoalmente já o aplaudia. Desde lá, uma pessoa das artes. Uma pessoa além do seu tempo. </div><div align="justify"><br />Bem, mas de “Achados” só encantamento. Segundo o próprio autor é um livro de “amigos ilimitados”. Eu preferi a outra explicação que afirma ser o resultado de milhões de anotações reunidas. Daquelas que a gente faz ao longo da vida e que nunca imaginamos publicar. É assim que ele também conclui o que poderia ter recebido o título de: “Textos que nunca imaginei publicados”. </div><div align="justify"></div><div align="justify">Quem não reúne rabiscos? Aprendi com ele que isso também se chama <em>analecto,</em> ou seja, uma coleção de escritos, antologia ou ditos célebres. </div><div align="justify"></div><div align="justify">É um livro que você vai lendo e pronto. Se deliciando com as descobertas que estavam em algum baú e nunca foram reveladas. Achados que estavam na memória de algum amigo e que por confiança ou pura amizade, acreditando no seu trabalho, o disponibilizaram sem censura. É assim que vamos absorvendo a sua técnica de reunir documentos e histórias escondidas. Adorei a explicação sobre a metodologia utilizada em seu trabalho para reunir tudo isso, além de sua melhor intenção em reunir nessa edição caprichada as memórias afetivas de tantos amigos. Ele afirma - <strong>“sem o menor método, cada um entra com o que quiser. Contanto que seja do fundo do baú. Não vale nada novo, tem de ter poeira”. </strong></div><strong><div align="justify"><br /></strong>Porque tudo que é empoeirado me inspira tanto? Gosto de memórias e histórias do fundo do baú. (Eu hein, logo eu tão presente!) </div><div align="justify"><br />São textos, poesias, artigos, resenhas, homenagens, desenhos, fotografias e muitos bilhetes. Enfim, rabiscos com essência de lembranças e muita arte. Arte empoeirada de fundamental importância. Todas engavetadas com afeto por uma legião de amigos que muito gentilmente também nos concederam a possibilidade de conhecer essas preciosidades. Lá estão cartas trocadas entre Chico Buarque, Vinícius de Moraes e Tom Jobim, datadas de 1971 sobre letras de música, palpites, idéias e sugestões de modificações à luz da genialidade de cada um deles. (Olha que presentão de Natal meu filho me proporcionou!) </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Tem poema inédito de Noel Rosa com mais algumas daquelas receitinhas de amor de poeta. Pequenos versos de uma canção de um mês de junho de 35.<br />Mas foram as páginas onde o autor cita Carlos Drummond de Andrade que me fizeram achar que presente de filho é sempre o melhor. Trata-se da foto de um cartão guardado pela mãe de Caíque – a poetisa e dramaturga Ivonne Simoens Botkay. Uma explicação particular e dirigida a ela durante um encontro literário. Foi pra ela que Drummond explicou os versos “ pedra no caminho”. </div><br /><br /><div align="justify"><strong>“ Quem sabe se uma pedra no caminho não é mais que um pedido de carinho? "</strong></div><div align="justify"><strong></strong><br /></div><div align="justify">E eu aqui a delirar por tantos versos quando eles próprios se permitem criar versões diversas. Direito do poeta, há que se respeitar todas.<br /></div><div align="justify">E como esquecer de um outro “achado” que serviu para brindar meus momentos de leitura natalina. Um telegrama enviado por Tom Jobim a Chico Buarque quando ele tomou (sozinho) a vaia do “sabiá”, que diz o seguinte:<br /><br />“Venha urgente presença imprescindível temos que estar juntos preciso de você." Tom Jobim. </div><div align="justify"></div><br />RECADO PARA JOÃO LUCAS<br /><br /><div align="justify">Adorei o presente! Eu também tenho coisas guardadas no fundo do baú. Prometo continuar reunindo com carinho todas as nossas boas lembranças para um dia, quem sabe, também poder registrar nossos "achados" de Natal. Por hora registro meu beijo de UM FELIZ NATAL. </div><br /><br />Para quem não o conhece. Eis um vídeo "achado" por mim, de um encontro realizado em 2008, no Teatro Tablado em comemoração ao Anivesário de Karl Valentim, por ocasião da divulgação do espetáculo de mesmo título. <br /><br /><span style="font-weight:bold;">O HUMOR DE KARL VALENTIN - Por CAIQUE BOTKAY <br /></span><br /><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/flECk93RIaQ&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/flECk93RIaQ&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-29548420474742195062007-12-03T02:16:00.000-08:002007-12-03T03:00:40.511-08:00A LITERATURA MORA NAS RUAS ?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMA3nSIUwxEx-SDWBVUUpWJ0TRKDTK-mORlrTUQMHIHuLii6MC4AbdNTsOMWjWWkItplhcuhZm8IwL4U4wirCRQhyphenhyphenRwdYF42NhV8uHZ_5pkZNXfxLqV8WRNxdZldJjEviRHY1zg1hL95I/s1600-r/overdose195_foto670.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5139699150296141266" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk6aGBvNq5ieYBzTM0FQb-hp_DJQ_ED2VOuEKzor2gel3z0aOvaDPZQXHycaQUFvG3eLTUV3EA1NzNY-exVrUR3FU0vYo-q0WMTcx_iOCDwc54bnI-PSb8z1R2Owk10wgKV9ZFfbd4XIM/s320/overdose195_foto670.jpg" border="0" /></a><br /><br /><blockquote><br /><p align="justify">Com certeza mora nas ruas e ao redor de mim. Não me distancio da realidade para poder descobrir o que tem de poesia por trás de algumas frases, versos ou palavras. Acho que entendo um pouquinho sobre o que o escritor e roteirista <strong>Marçal Aquino</strong> fala em uma entrevista concedida ao jornalista Mauro Ventura da Revista O Globo - " a realidade dispara a centelha da ficção dentro de mim?. Acho que isso explica porque meu olhar reúne os outros quatro sentidos. É através deles que sinto o mundo, seja lendo, vendo ou até fechando os olhos pra não ver. Achei perfeita essa frase dele. A impressão que tive é que ele deve ser pior que eu. Adora um delírio. </p><br /><p align="justify">Adoro frases, versos, textos ou observações que dizem tudo de forma simples, mas poética. O simples tem algo de poético mesmo. No caso do escritor deve ser resultado de uma percepção refinada que o ajuda a pensar. Um poeta que se esconde atrás das palavras e brinca para ter certeza daquilo que observou. Um incansável observador do que acontece ao seu redor. Ele precisa do estímulo da realidade para criar os melhores títulos. Destaque para algumas belas pérolas cheias de significados desse escritor que adorei conhecer : "Amor e outros objetos pontiagudos" ou ainda "Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios". É a partir desta descoberta que ele começa a inventar suas histórias. Brilhante! </p><p align="justify">Estou aqui pra concordar com ele, a literatura mora nas ruas. Basta um pouco de sensibilidade pra entender que a vida precisa é disso: poesia.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify"><strong>Obs.</strong>: Marçal Aquino é escritor e roteirista e segundo o jornalista Mauro Ventura que o entrevistou "o rei da conversa alheia. Participou como roteirista no filme "O invasor", "Os matadores", "Ação entre amigos", "Cão sem dono" e "Crime delicado". Em 2008, foi roteirista de "Nina" e " O cheiro do ralo". Agora, espero pelo livro para ver o que ele andou aprontando, cujo o título promete - " Grande circo humano". </p><ul><li><div align="justify">Foto do site "Pílula pop"<br /></div></li></ul></blockquote>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-62559521442854182412007-11-21T17:59:00.000-08:002007-11-21T18:30:11.202-08:00A PALAVRA É - ENVELHECER<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiONVXDMEKHuec1yF1x9r4ZU_4ZAcJDHGQesfMg3JBB5wyGxAzQoRcuN_aemMmtSJH0ki53i1z2sS9B5kHmNnEad9Kb_p38d2Pc-dY_6R72ekh0KH1fuQpFeL1_X1QEaYOcEMutpr1uGd8/s1600-h/5258_p.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5135485422001582210" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiONVXDMEKHuec1yF1x9r4ZU_4ZAcJDHGQesfMg3JBB5wyGxAzQoRcuN_aemMmtSJH0ki53i1z2sS9B5kHmNnEad9Kb_p38d2Pc-dY_6R72ekh0KH1fuQpFeL1_X1QEaYOcEMutpr1uGd8/s400/5258_p.jpg" border="0" /></a><br /><p align="right"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-ax-JCiqjpJg0QlmFHPDhYCg9Sto6fZFRXHS2TXc6GY8FN2B_cW1TfhK6rhqH5EtesBj7LxblINMEmyvnjeIgxVsuaywXPCFkD_UUKL0Bx3wM-xGZdGScVJkwoTueeMaeA7UQBwEq0Zc/s1600-h/b04984.jpg"></a></p><div align="justify">A palavra é: envelhecer. Implacável como a vida é. Não há nada de ficção no ato de envelhecer. Ela é tão real que paralisa o pensamento. E isso é que vai nos permitir pensar cuidadosamente sobre o caminho que escolhemos para seguir em frente. Envelhecer é tão real que nos ocupamos de esquecer de uma expressão que faz doer os ossos – "Tarde demais" </div><div align="justify">Segundo um autor que acabei de ler e que tenho verdadeiro respeito por possuir um texto honesto com os sentimentos mais comuns do ser humano, a "velhice não é uma batalha, a velhice é um massacre". Porque não há como lutar contra aquilo que o espelho não consegue mais esconder. É fácil identificar o peso do passado, mas é difícil interpretar o que significou cada escolha ao longo da sua trajetória de vida. É importante refletir sempre sobre isso, mesmo que já faça parte do passado. É a sua história de vida massacrando o seu pensamento, trazendo para superfície um amontoado de sentimentos que não foram bem resolvidos, aceitos ou mal conduzidos. São as antigas escolhas sendo cuidadosamente analisadas. Porque somos feitos de escolhas que deram certo, que ficaram pelo caminho e outras tantas que nem se concretizaram. Todas juntas foram acolhidas no seu banco de memórias.<br />Philip Roth é um escritor que domina a linguagem pra falar sobre temas que nos atormentam. Melhor dizendo, sobre sentimentos que nos acompanham. Entre outras coisas Philip Roth também nos faz entender em seu livro – "O Homem Comum" que somos vulneráveis, frágeis e confusos. Afinal é direito do ser humano ser comum.<br />Ele também relata o quanto é difícil adoecer, qual é o limite de cada um pra superar cada fase de uma doença que as vezes vem pra ficar. Escreve sobre o abandono e a necessidade de refletir sobre os motivos que te levaram a sentir-se só e a fala ainda de como encarar a morte de forma natural. Natural?!! Talvez uma missão quase impossível. Isso porque fazemos parte do grupo de homens comuns, com todo o direito de sermos vulneráveis, frágeis e confusos.<br />O homem comum em princípio, busca a felicidade imediata naquilo que ele deseja, o que nem sempre significa se manter feliz integralmente. Ele erra, ele acerta, ele sofre com o erro e comemora com os acertos. Acho que é assim que construímos nossa história. Eu diria que ele está perdoado por ser um homem comum. Assim como não deu para prever o fim quando a decisão do personagem principal precisou optar pela anestesia geral. </div><div align="justify">Algumas escolhas às vezes nos pegam em nossas maiores certezas, outras precisam ser cuidadosamente pensadas para não significar arrependimento. </div><div align="justify"><br />Mas de qualquer jeito é sempre bom lembrar do que Piliph Roth falou sobre escolher, caminhar junto, adoecer, envelhecer, morrer e por aí vai. </div>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-2535566839100595512007-11-20T14:08:00.000-08:002007-11-20T15:09:08.245-08:00PALAVRA - ESSE SOM DE PÉ<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf3i_9Y68CfkkR4H4rj6NLeo_uLWC1YMgwutVJl14F4Rx9x2FCQtkHhiKBkNoEFitP7o3otXxS-eSv2W8sQO4pybQ5aBv1acKpMxUnBgFRDdyLau2Pgk0lDiyepj00KeJ_pRtRbFQZ6Vk/s1600-h/F33-344079.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5135056483617730642" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf3i_9Y68CfkkR4H4rj6NLeo_uLWC1YMgwutVJl14F4Rx9x2FCQtkHhiKBkNoEFitP7o3otXxS-eSv2W8sQO4pybQ5aBv1acKpMxUnBgFRDdyLau2Pgk0lDiyepj00KeJ_pRtRbFQZ6Vk/s320/F33-344079.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify">O homem é o animal da palavra, assim traduz Aristóteles.<br />Somos língua de trapo mesmo. Consciente ou inconscientemente vamos usando a palavra como lei. Ela tem o poder de mudar o rumo da história, força para mudar o curso da vida.<br />Fiquei surpresa com os índios Guaranis. Descompromissados de qualquer conceito de certo e errado vão mantendo o canal de comunicação de modo mais original possível – através dos pés. É isso mesmo. “Palavra – esse som de pé” – achei perfeita essa tradução. Em se tratando de índios, eu diria mágico! </div><div align="justify">Com pés dialogam e vão mais longe: falam com Deus. Reproduzem seus mais profundos desejos, através de preces com muito barulho. Talvez por isso sejam atendidos. Recorrem às danças. Com os pés dançam e marcam passos. É o som dos pés que falam mais alto. </div><div align="justify">Marcham e inventam sons para harmonizar seus pedidos. O segredo talvez esteja em não fazer perguntas e não dar respostas. Falam com os pés e a palavra passa a ter a força da marcha, da fé, da esperança, do desejo de ser ouvido apenas. Palavra, esse som de pé pode até fazer chover. Nossa! depois desse ritual deve ser fácil permanecer calado. Porque com certeza é no silencio que vão reconstituir os seus sons internos. </div><div align="justify">Não é assim também que nos resignamos para esperar respostas?</div><div align="justify">Ah! Essa linguagem misteriosa dos índios!</div><div align="justify"> </div><blockquote><div align="justify">"Descobri o termo que usei no título e resolvi delirar mais um pouquinho. Sem buscar interpretações ou intenções nas entrelinhas. Acho isso um saco! É um registro simples sobre o termo usado no livro - "A Etimologia das Paixões" de Ivonne Bordelois. </div><div align="justify">É sempre assim, gosto de escrever num rompante e hoje escrevi muito. Vou postando com a liberdade que esse espaço me permite e só. Se pudesse usava a dança dos pés ao invés de palavras. "<br /> </div></blockquote>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-29168571613113757842007-07-22T18:08:00.000-07:002007-07-22T20:12:58.047-07:00OUTRAS TANTAS PALAVRAS DO CORAÇÃO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaARqcwxcLYmPzKdAIv6NocOpdw_ZT0xLfsljJGw_rYmhb4FF1BGJVG5X3CL_RDTNBDVukt0oY_Mw4G4D_f_Yb1NYp-YCZ4wp985pAoRL6Fd4CNNdrhgFAZwiF5aFQPwpLNPjME81eaU0/s1600-h/JK3004-001.jpg"><strong><span style="color:#000000;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5090221110626338002" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaARqcwxcLYmPzKdAIv6NocOpdw_ZT0xLfsljJGw_rYmhb4FF1BGJVG5X3CL_RDTNBDVukt0oY_Mw4G4D_f_Yb1NYp-YCZ4wp985pAoRL6Fd4CNNdrhgFAZwiF5aFQPwpLNPjME81eaU0/s400/JK3004-001.jpg" border="0" /></span></strong></a><br /><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Quando a dor de dente te faz sofrer. </span></strong><strong><br /></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">A solução é simples.</span></strong></div><div align="left"><span style="color:#999999;"><strong>Arrancar se preciso for. </strong><strong></div></strong></span><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Você deixa de sofrer e a dor desaparece. </span></strong><strong><br /></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Dor física te faz sofrer </span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">e a solução é sempre tão simples. </span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;"><br /> </div></span></strong><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Inútil é sofrer com a dor da falta de palavras.</span></strong><strong><br /></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">As infinitas palavras que te traem. </span></strong><strong><br /></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">As infinitas palavras que não são ditas </span></strong><strong><br /></strong></div><div align="left"><span style="color:#999999;"><strong>Pânico, ansiedade e lá se vai mais uma oportunidade </strong><strong>de dizer </strong><strong>o </strong><strong>que precisava ser dito.</strong></span></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;"></span></strong> </div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;"></span></strong></div><div align="left"><span style="color:#999999;"><strong>Se quer mandá-lo para o inferno é só dizer: </strong><strong>vá a merda, chega!</strong></span><strong><br /></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Se o coração dispara é só dizer: </span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Te desejo, vem! </span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;"></span></strong> </div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;"></span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Minha boca me trai o tempo todo </span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">e digo palavras sem sentido.</span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">E as palavras precisam ocupar </span></strong></div><div align="left"><span style="color:#999999;"><strong>o lugar dos sentimentos </strong><strong></div></strong></span><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">É para isso que elas existem! </span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;"></span></strong> </div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;"></span></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Se meus pensamentos já inventaram a cura </span></strong><strong><br /></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">dessa imensa dor de não saber o lugar certo das palavras? </span></strong><strong><br /></strong></div><div align="left"><span style="color:#999999;"><strong>Só meu coração não foi avisado, </strong><strong>porque este continua me traindo</strong></span><strong><br /></strong></div><div align="left"><strong><span style="color:#999999;">Só ele sabe o peso das infinitas palavras que me aprisionam. </span></strong></div><div align="left"><strong><br /><span style="color:#999999;"></span></strong></div><div align="left"><span style="color:#999999;"><span style="font-size:130%;"><strong>Desconfio que não há cura para as palavras do coração!</strong> </span></span></div>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-62911626201475867452007-07-06T14:08:00.000-07:002007-07-06T14:52:47.719-07:00SAINDO DE MIM<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaA7HfqQ1oV32fXXA0PflKGBv4edNhLkPQKcaGb2g9XIU0P7UocBHutrrLWvk8R82bPHr-ZGbNlgijoCQoEBYmIxJkOWgHDuQm_CfF5TxlO72ctlbiDXH_3sXR8aP9ZpOEqN7vcXdqngE/s1600-h/Antonio+Manuel+Pinto+da+Silva++-+PAPER+-+Portugal+-+1.jpg"><span style="color:#000066;"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5084202664574765042" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaA7HfqQ1oV32fXXA0PflKGBv4edNhLkPQKcaGb2g9XIU0P7UocBHutrrLWvk8R82bPHr-ZGbNlgijoCQoEBYmIxJkOWgHDuQm_CfF5TxlO72ctlbiDXH_3sXR8aP9ZpOEqN7vcXdqngE/s400/Antonio+Manuel+Pinto+da+Silva++-+PAPER+-+Portugal+-+1.jpg" border="0" /></strong></span></a><span style="color:#000066;"><strong>Quero infinitas palavras e letras </strong></span> <div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Quero infinitas palavras para falar </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>dos meus muitos caminhos e descaminhos. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Dessa mansa loucura de abalar a minhas próprias estruturas. </strong></span><span style="color:#000066;"><br /><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Fugindo de mim, partindo de mim, saindo de mim. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"> </div></span><strong></strong><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Segredos que não têm nada de secretos,</strong></span><span style="color:#000066;"><strong>minha verdade nua e crua.</strong></span><span style="color:#000066;"><br /></span><span style="color:#000066;"><strong>Porque é assim que eu gosto de ser. Palavrear sem censura.</strong></span><span style="color:#000066;"><br /></span><span style="color:#000066;"><strong>Quero o mínimo de silêncio, tudo que é sonho, tudo que é delírio. </strong></span><span style="color:#000066;"><br /></span><span style="color:#000066;"><strong>Uma resposta, um prazer e vários pontos de exclamação. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"> </div></span><strong></strong><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Quero ser livre em mim mesma. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Quero reticências se não conseguir explicar de imediato. </strong></span></div><span style="color:#000066;"></span><br /><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Porque é assim que me faço entender. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"> </div></span><strong></strong><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Acho que minhas contrações voltaram. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Estou me sentindo em pleno nado de peito. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Inquieta, desarmada e sem amarras </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>Sinto a porta aberta e um marzão de palavras </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>que prometem harmonizar meus dias. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><br /><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="color:#000066;"><strong>No fundo do mar e no meio de mim tenho ainda muito que escrever. </strong></span></div><div align="left"><span style="color:#ff6600;"><span style="color:#000066;"><strong>Agora é respirar fundo e deixar fluir.</strong></span> </span></div><div align="left"><span style="color:#ff6600;"><br /></span></div><div align="left"><span style="color:#ff6600;"></span></div><div align="left"></div>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3017341405022963324.post-32122910717028163532007-05-18T15:06:00.000-07:002008-01-27T04:17:25.357-08:00INFINITAS PALAVRAS PRA DIZER QUE AMANHECI<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC12hyAffGZAmAne7WDf0Lmli8bye_Kei4FSLBCNNYyOshjyZl_IA5S1aatArjSDQ87hppYZb9I1Gww8RneAgf6BAdFF64OjryGGYSBrhuHBIYX4342V90eB2Mt0ncH6evWtq4C6_LYZA/s1600-h/pra+navegar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5066025850950078530" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC12hyAffGZAmAne7WDf0Lmli8bye_Kei4FSLBCNNYyOshjyZl_IA5S1aatArjSDQ87hppYZb9I1Gww8RneAgf6BAdFF64OjryGGYSBrhuHBIYX4342V90eB2Mt0ncH6evWtq4C6_LYZA/s400/pra+navegar.jpg" border="0" /></a><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#333333;">Infinitas palavras pra dizer </span></strong><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#333333;">que amanheci com preguiça de buscar outras tantas que me expliquem. </span></strong><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#333333;">Me estiro no chão e fecho os olhos. Tento e não descubro o sentido. São tantas! </span></strong><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#333333;">Volto depois porque agora eu só quero relaxar. </span></strong>Intrépida Almahttp://www.blogger.com/profile/11901042125966459391noreply@blogger.com0